
Gaga não aparece vestida só com calcinha e sutiã, não tem dançarinos e ela só aparece com dois looks diferentes (que, na verdade, é um só). Ela não está só porque tem a presença do Clarence Clemons, saxofonista da E Street Band (banda de apoio do Bruce Springsteen) e que também tocou na gravação da faixa. No clipe, Gaga dança sozinha em uma rua vazia na presença de Clemons. Simples assim. Sem grandes referências ou simbologia envolvida. Acredito que esse cenário seria uma das partes do clipe do Kahn e essa “parte” virou o “todo”.
Talvez seja uma reação adversa as muitas críticas negativas que The Edge Of Glory recebeu, mas eu gostei. Lady Gaga é uma artista pretensiosa e essa é uma das suas qualidades, no entanto, é um alívio vê-la sem ter tantos adereços, informações, mensagens e intenções. É um clipe para sentir a música. E não sei vocês, eu sempre vejo a “energia” músicas (por favor, não entenda isso como algo esotérico – falo sobre o que ela faz você sentir) como cores, e com certeza, o roxo, rosa e azul do vídeo pintam na tela o que as teclas do sintetizador pintam em nossos ouvidos.
Sem medo da referência óbvia, ela até faz uma coreografia estilo Michael Jackson depois do primeiro refrão. Michael também já aprontou andando por ruas nos clipes de The Way You Make Me Feel e na parte censurada de Black Or White.
Poucos dias atrás, Clarence Clemons (69 anos) sofreu um AVC e está internado em estado grave. O saxofonista apresentou uma melhora, porém tem um longo caminho de recuperação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário