quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Lady Gaga no Brit Awards, Alexander McQueen e Bjork



A Lady Gaga fez um ótima apresentação no Brit Awards. Ele ganhou três prêmios e cantou Telephone (inclusive com várias partes diferentes da versão do disco The Fame Monster) e Dance in The Dark. Ela dedicou a apresentação ao Alexander McQueen, que cometeu suicidiu poucos dias atrás (11 de fevereiro) e foi um colaborador para a criação de vários visuais de Gaga (veja o clipe de Bad Romance). Eu conheço mais dele por causa de todas as criações em parceria com a genial Bjork, sempre pelo menos no top 3 de minhas cantora favoritas. Vários dos visuais loucos e surreias da Bjork são criações dele. A capa do Homogenic e o do clipe de Who Is It, por exemplo. Inclusive esse look da Gaga parece com alguns que a Bjork já usou (abaixo foto da Bjork com o Alexander e alguns dos visuais que ele criou para ela).



Ele dirigiu o clipe de Alarm Call, música do Homogenic – terceiro disco da Bjork. A cena da cobra é iconoclastica.

Weezer e o charme de SARA BAREILLES

Depois do acidente de ônibus que o levou ao hospital e assustou todos seus fãs, e bom saber que Rivers Cuomo está se recuperando bem. Ele até convidou os fãs a ajudarem na gravação de uma música demo que ele gravou mas não gostou do resultado. Não é a toa que o cara é adorado pelos nerds de todo planeta. Eu, incluse!

Mas não é sobre essa parceria que quero comentar, mas sim a feita com a Sara Bareilles. Trabalhando na divulgação da (If You’re Wondering If I Want You To) I Want You To, o primeiro single do novo disco – Raditude, o Weezer convidou vários artistas para se apresentar com eles ao vivo. Teve da Leighton Messeter (a atriz que interpreta a Blair em Gossip Girl e está prestes a lançar seu primeiro disco – assista AQUI) até o Kenny G (foto)– sim, o próprio mestre-símbolo da “música coxinha”. No entanto, a mais legal foi com a Sara. Muito pelo talento e bela voz da moça, muito pela sintonia dela com o Rivers e o resto da banda. Eles realmente parecem se gostar e estar se divertindo muito nesse vídeo abaixo.

Weezer ft. Sara Bareilles - (If You're Wondering if I Want You To) I Want You To (AOL SESSIONS 2009)


I Want You... é uma dessas canções que só o Rivers sabe escrever sem soar boba e sem alma. O cara virou uma lenda do rock por conseguir fazer (maravilhosamente) bem o que toda bandinha de rock acha que consegue compor e cai no ridículo.

Eu sou uma grande fã da Sara Bareilles. Não me recordo se foi o clipe de Bottle Up ou Love Song que assiti primeiro, mas lembro que vi os dois numa mesma época. No clipe de Bottle Up, ela está vestida com num vestido verde e durante todo o clipe não há nenhuma troca de roupa. Você se lembra da ultima vez que viu um clipe onde não há um monte de visuais sendo arremessados na tela a cada dez segundos? Sem batidas eletrônicas, ela faz música pop de canção, e não de produtor hypado. Pianista, não precisa de outros músicas para compor – o que não quer dizer que ela não faça parcerias (uma das faixas do cd Little Voice, Love On The Rocks, é uma parceria com o Javier Dunn), significa apenas que ela não fica perdida se não contar com outros músicos e produtores, como ficam várias cantoras pop americanas.

Você, como eu, já deve ter pensado em algum momento como seria se relacionar com alguém que tem como trabalho cantar as canções que compõe, sendo muitas dessas inspiradas exatamente pela vida privada e relacionamentos desse artista. Se há quem tema e fuja dessas pessoas, deve haver os que se aproximam pela excitação de se ver traduzido em versos e acordes. É sobre alguém assim que Sara canta em Love Song. O Bom relacionamento desvirtuado pela insistência do ego do parceiro em ter uma canção escrita sobre ele e a negativa que ele recebe.





Fairytale brinca com a idéia dos acontecimentos que devem ter sucedido ao fim das histórias clássica de contos de fadas como Cinderela e Branca de neve, por exemplo. E essa versão voz e piano do DVD ao vivo é melhor que a do cd. Que melodia, letra e voz! Leve e inteligente.





E eu não posso deixar de comentar Gravity. A balada impecável. Esse clipe foi filmando em plano sequência, ou seja, não há nenhum corte ou edição. Fico cansado só de imaginar o trabalho para coreografar tudo isso. Mas o resultado faz valer muito a pena.





Ela tocando guitarra em August Moon - Live at the Fillmore



A Ana Canãs disse numa entrevista para a Rolling Stone que não queria ser bonita, porque a beleza é resistível. Ela quer ser charmosa, porque o charme, sim, é irresistível. Assistindo esses vídeos da Sara Bareilles é impossível não concorda com ela.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Utada (Hikaru) – In The Flesh (turnê americana)


A cantora japonesa mais legal que conheço finalmente está fazendo a turnê do seu segundo disco americano, This Is The One. Quando Exodus foi lançado em 2004, não houve turnê. Apesar desse novo disco não ser tão bom quanto os japoneses ou o Exodus, ela foi ao menos honesta ao dizer que esse é sim um disco mais comercial em vez de fingir que esse é todo seu potencial - que é o que faz todos os artistas que lançam um disco mais voltado para tentar chegar às paradas de sucesso. Para um disco de uma cantora e compositora tão talentosa, TITO é decepcionante. Como um disco de pop é brilhante. Sexy (ouça Poppin), divertido (On and On), simples nas letras (Apple and Cinnamon) e com boas melodias (This One (Crying Like a Child, Merry Christmas Mr. Lawrence - FYI). Se o sucesso ajudar na carreira internacional dela e com isso ela tenha mais tempo e oportunidades para compor mais em inglês, Tudo bem. Novas canções com Kremlin Dusk e Devil Inside (faixas do Exodus) são sempre bem vindas.

Não tem show no momento que eu gostaria de ver mais do que esses da turnê In The Flesh. O set list tá lindo, misturnado canções dos dois discos em inglês com algumas gemas pop do seu repertório japonês (como Sakura Drop - que é a ultima musica é tocada nesse vídeo).Como pode ser no vídeo, ela está cantando Passion na turnê e no meio da canção começa passa a cantar Santuary, que é nome da versão em inglês da mesma música. Ambas as versões foram canção tema do jogo Kindgom Heart 2 da Square.Ela também compôs a música tema do primeiro Kindgom Heart (Hikari, em japonês, e Simple And Clean, em inglês).



Uma dica para quem desejar se aventurar no universo singular da música japonesa, nada melhor do que o Deep River da Utada hikaru para isso. Esse é o clipe de Sakura Drops, faixa desse terceiro disco da Utada e a primeira música que ouvi dela.


A canção que dá nome ao disco.

E a mais dançante.



Agora em ingles. You Make Me Want To Be A Man

Kremlin Dusk

Uma curiosidade é que ela é conhecida como uma cantora japonesa, mas na verdade ela nasceu nos Estados Unidos e viveu lá até o começo de sua adolescência. Ele gravou um disco em inglês que acabou chamando atenção de produtores japoneses que queriam saber se ela sabia falar e escrever em japonês. Ela sabia, e assim começou a história dessa cantora e compositora japonesa. Ela nasceu em Nova York, assim como a Bebel GIlberto (que mesmo assim é sempre mencionada como uma cantora brasileira) e a Julieta Venegas (mencionada como uma cantora mexicana), mas no fim das contas o que importa é a identidade do artista e não o exato lugar onde nasceu. A cultura é o que se mostra na arte.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

United States of Tara e Six Feet Under


United States Of Tara é uma série produzida pelo Steven Spiberg e estrelada pela Toni Collete. É isso que conta o comercial que é exibido atualmente pelo canal Fox. A série vai estrear 08 desses mês aqui no Brasil. No entanto ficou faltando falar de uma coisa muito importante. A série foi criada e teve o episódio piloto escrito pela Diablo Cody. A chance de fazer essa série surgiu depois do sucesso de Juno e indicação ao Oscar de Melhor Roteiro (que ela acabou vencendo).

Algo parecido em 2001. A HBO lançou nesse ano a impecável série Six Feet Under (A Sete Palmos, no Brasil), criada pelo Alan Ball. Ele também tinha ficado em evidência depois do grande sucesso que o filme que ele escreveu teve. O filme em questão? Beleza Americana.

Six Feet Under mostra a vida da família Fischer. No primeiro episódio, o pai morre em um acidente de carro e a família que iria comemorar um feriado, tem que lidar com isso. Peter Krause interpreta o irmão mais velho que deseja continuar afastado da família. O atual vencedor do Globo de Ouro de Melhor Ator pela série Dexter, Michael C. Hall é o irmão do meio que trabalha no negócio da família e tem um relacionamento com um secreto com um policial. A irmã mais nova é interpretada pela Lauren Ambrose ,que está no novo filme do Spike Jonze (Onde Vivem Os Monstros). Frances Conroy que interpreta a matriarca dos Fischer tem apenas nove anos a mais que Peter Krause, mas com um bom trabalho de maquiagem, figurino e atuação consegue convencer com a mãe desse clã. E qual é o negócio da família? Eles têm na sua própria casa um serviço de agência funerária – não só eles preparam tudo (inclusive o morto), a cerimônia também acontece lá. A morte é, provavelmente, a coisa que mais nos faz pensar sobre a vida e seu peso, responsabilidade, urgência, finitude. O impacto que a morte nos causa é algo devastador ou no mínimo incômodo (se for uma pessoa que não é próxima). Então imagine o que seria viver tendo que lidar com isso todos os dias. Isso é Six Feet Under. Se em Arquivo X quase sempre havia o “mostro da semana”(porque a séria era semanal e cada episódio se focava em um acontecimento), aqui há tem o “morto da semana” e ficamos sabendo um pouco sobre a vida e família dessa pessoa.

As atuações são maravilhosas, os roteiros brilhantes e muito bem dirigidos por pessoas como o Rodrigo Garcia, filho do escritor Gabriel García Márquez e criador de In Terapy – essa também é outro exemplo de série imperdível. Umas das grandes vantagens das séries que tem apenas 12 episódios é que nelas há um tempo maior para planejar a série e por isso nelas, geralmente, as histórias se desenvolvem no tempo certo, sem se arrastar em alguns pontos e acelerar demais em outros, e não acontecem mudanças bruscas sem que a história tenha tempo para tornar crível. A Ellen Ponpeo, interprete da Meredith Grey em Grey’s Anatomy, reclamou que ela não sabia que sua personagem iria tentar o “suicido” e não teve como acrescentar nuances de depressão nos episodio anteriores ao que acontece isso. Eu assisiti um making off de Six Feet Under e nele tem um cena onde aparece uma lousa branca na sala dos escritores onde estava escrito os pontos principais do que aconteceria em cada episódio da temporada. O resultado final não foi tão bom por acaso.

Essa é em minha opinião a melhor série americana de todos os tempos.Se você não conhece essa série, resolva logo esse problema. Não irá se arrepender.

Para terminar, fique com o promo da quinta temporada. A música tema é Breathe Me da Sai e quem já assistiu entende perfeitamente porque essa foi a maneira de anunciar essa que foi a ultima temporada do show.

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