domingo, 30 de janeiro de 2011

Três Mark Zuckerberg se encontram no palco do SNL

Olha o suposto gênio antissocial do filme A Rede Social no SNL! Ontem, dia 29, o verdadeiro Mark Zuckerberg encontrou Jesse Eisenberg (ator que o interpretou no filme de David Fincher e está indicado na categoria melhor ator no Oscar desse ano), quando o ator teve a oportunidade de apresentar o clássico programa de humor americano. Andy Samberg, que interpreta Mark no SNL, também participou da abertura do show.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

James Franco e Anne Hathaway se preparam para apresentar a cerimônia do Oscar

Um pequeno e divertido vídeo mostra a preparação da dupla responsável pela apresentação do Oscar 2011, que acontecerá dia 27 de fevereiro. Muitas emergências podem acontecer, por isso, eles estão treinando duro para a 83ª ser uma bela cerimônia.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Os indicados ao Oscar 2011...


Hoje, 25 de janeiro, foram anunciados os indicados ao Oscar 2011. A divulgação foi feita pela Mo’Nique, vencedora da categoria melhor atriz em 2010 (por seu trabalho em Preciosa), e pelo Tom Sherak, atual presidente d’A Academia das Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Confira a lista de indicações (e os trailers de alguns filmes):

Melhor Filme

"127 Horas"
"Cisne Negro"
"O Vencedor"
"A Origem"
"Minhas Mães e Meu Pai"

"A Rede Social"
"O Discurso do Rei"

"Toy Story 3"
"Bravura Indômita"
"Inverno da Alma"

Melhor atriz

Annette Bening por "Minhas Mães e Meu Pai"
Nicole Kidman por "Reencontrando a Felicidade"
Jennifer Lawrence por "Inverno da Alma"
Natalie Portman por "Cisne Negro"
Michelle Williams por "Blue Valentine"

Melhor ator
Javier Bardem por "Biutiful"
Jeff Bridges por "Bravura Indômita"
Jesse Eisenberg por "A Rede Social"
Colin Firth por "O Discurso do Rei"
James Franco por "127 Horas"

Melhor ator coadjuvante

Christian Bale por "O Vencedor"
John Hawkes por "Inverno da Alma"
Jeremy Renner por "Atração Perigosa"
Mark Ruffalo por "Minhas Mães e Meu Pai"
Geoffrey Rush por "O Discurso do Rei"

Melhor atriz coadjuvante
Amy Adams por "O Vencedor"
Helena Bonham Carter por "O Discurso do Rei"
Melissa Leo por "O Vencedor"
Hailee Steinfeld por "Bravura Indômita"
Jacki Weaver por "Reino Animal"

Melhor diretor
Darren Aronofsky por "Cisne Negro"
Ethan Coen e Joel Coen por "Bravura Indômita"
David Fincher por "A Rede Social"
Tom Hooper por "O Discurso do Rei"
David O. Russell por "O Vencedor"

Melhor roteiro original
"Another Year"
"O Vencedor"
"A Origem"
"Minhas Mães e Meu Pai"
"O Discurso do Rei"

Melhor roteiro adaptado
"A Rede Social"

"127 Horas"
"Toy Story 3"
"Bravura Indômita"
"Inverno da Alma"

Melhor animação
"Como Treinar o Seu Dragão"
"O Mágico"
"Toy Story 3"

Melhor filme estrangeiro
"Biutiful", do México
"Kynodontas", da Grécia
"Em um Mundo Melhor", da Dinamarca
"Incendies", do Canadá
"Fora da Lei", da Algéria.

Melhor documentário

Lixo Extraordinário
Exit Through the Gift Shop
Trabalho Interno
Gasland
Restrepo

A lista completa pode ser vista AQUI.



Alguém consegue entender (ou acreditar) que o Christopher Nolan não foi indicado para Melhor Diretor pelo excepcional trabalho em A Origem? Ao menos o filme foi reconhecido com indicado nas categorias Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. No total, o filme recebeu o mesmo número de indicações (oito) do A Rede Social (The Social Network), duas a menos que o Bravura Indômita (dos irmãos Coen) e quatro a menos que o O Discurso do Rei (The Kings Speech), que lidera em número de indicações o Oscar 2011.



A força da Pixar é cada vez mais evidente. Além da já esperada indicação na categoria Melhor Animação, Toy Story 3 também foi lembrado na categoria mais importante (Melhor Filme).


Indicados ao Oscar 2011, Annette Bening e Mark Rufallo em cena de Minhas Mães e Meu Pai

Não entendo a supervalorização de Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right). As atuações do Mark Rufallo (melhor Ator Coadjuvante) e Annette Bening (Melhor Atriz) são boas, mas não uma das cinco melhores do ano. Rufallo tem um papel que oferece menos, mas se saiu melhor. Bening tem a sua frente uma personagem lidando com uma tempestade emocional, mas é prejudicada por sua personagem não despertar muita empatia.



Mas a indicação de Melhor Roteiro Original é inacreditável. O roteiro é muito óbvio. Um casal de lésbicas decide ter filhos usando um banco de esperma. Nas duas vezes, usam o esperma de um mesmo doador. Quando o filme começa, Joni (Mia Wasikowska, de In Treatment e Alice no País das Maravilhas) está aproveitando as férias antes de começar a faculdade e o irmão, Laser (Josh Hutcherson), está querendo descobrir quem é seu pai. Assim, Paul (o personagem de Mark Rufallo) entra na história como o pai dos irmãos, ou, nas palavras das mães (Bening e Juliane Moore), o “doador de esperma”.



Enquanto a personagem de Juliane consegue lidar com essa nova presença, a médica interpretada por Bening começar a se tornar muito protetora e insegura. E o fato de sua mulher acabar tendo um caso com o “doador de esperma” não ajuda muito. Basicamente, o filme é isso. O trailer era promissor, o plot inicial prometia uma discussão interessante sobre a família contemporânea e sexualidade no século XXI. As mães são representadas como um casal qualquer, sem idealização. Mas o filme não tem a força sugerida. É um bom filme, mas poderia ser muito mais se o roteiro abrisse espaço para questões mais importantes do que a dificuldade em aceitar uma pessoa tomando um grande lugar na vida de seu filho.

O Brasil está terá um representante na categoria Melhor Documentário. “Lula, O Filho do Brasil“ não consegui uma vaga na categoria de Melhor Filme Estrangeiro (como era esperado).

A cerimônia acontecerá dia 27 de fevereiro e será apresentada pela dupla James Franco (indicado esse ano na categoria Melhor Ator por 127 horas) e Anne Hathaway (indicada como Melhor Atriz por O Casamento de Rachael, em 2008).

Os futuros apresentadores do Oscar em 2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Versão americana de Skins estreou no MTV e a quinta temporada britânica está para começar


Terça feira, dia 18 de janeiro, estreou a versão americana do seriado britânico Skins na MTV. Como os vídeos de divulgação já tinham adiantado, o primeiro episódio foi basicamente a refilmagem do que também iniciou a série na Inglaterra. Começa do mesmo jeito: a Eura “Effy” (Eleanor Zichy) chegando de manhã da balada, Tony (James Newman) acordando (até a tomada da cena na cama é semelhante a da versão britânica), se exercitando, vendo a vizinha nua, ligando o som alto para os pais não perceberem Effy entrando em casa. A única diferença que achei marcante foi a caracterização exageradamente bagaceira da Effy. A Kaya Scodelario parecia chegar em casa depois de uma noite com a Lily Allen. A americana estava com a Amy Winehouse ou o Pete Doherty.



Com algumas poucas codificações ou adições ao roteiro, o seriado teve um incômodo tom de copia. Isso provavelmente irá melhorar com os próximos episódios, mas é frustrante que eles tenham ousado tão pouco com uma série que tem ousadia em seu DNA e sempre foi muito aberta a modificações.



Em Skins os adolescentes são como personagens dos filmes do Larry Clark (Kids, Ken Parker): revoltados, abusam de drogas (lícitas e ilícitas) e sexo, mais no fundo buscam o que todo mundo quer, como amor, compreensão e satisfação. Os adultos são bobos, irresponsáveis e culpados pelo que os adolescentes se tornaram. Essa visão condescendente irrita em muitos momentos, mas como o show tem a visão dos jovens, é compreensível que os adultos sejam retratados assim, porque é dessa forma que muitas vezes os adultos são percebidos.



O primeiro episódio apresenta os personagens e conta a história de Tony (James Newman) tentando que Stanley (Daniel Flaherty) perca a virgindade. Para isso, ele planeja comprar maconha e vendê-la mais caro para comprar outras drogas (mais pesadas) para uma festa, onde Stanley irá transar com Caddie (Britne Oldford). Alguém deve avisar para a MTV fazer uma escolha: ou eles colocam os personagens falando palavrão ou tirem isso do roteiro, porque os “piiiii!” (usados quando alguém dizia fuck) ficaram patéticos.



A falta de ousadia da MTV não parou aí. A única grande modificação nos personagens principais foi o Max (Mitch Hewer) ter sido substituído pela Tea (Sofia Black-D'Elia).



Ah! Max e Tea são gays. Coincidência que o único personagem alterado significativamente foi o gay? Colocar uma mulher é mais seguro, porque o preconceito com homossexualidade feminina é menor (duas mulheres juntas é uma das principais fantasias sexuais masculinas). Podia ser até por outro motivo, mas por que então aconteceu a mesma coisa com a festa gay? O Chris (Joseph Dempsie) e Anwar (Dev Patel) iam para a festa com Max, pesando que seriam as únicas opções para as mulheres que estivessem ido para a festa com um amigo gay. Na versão da MTV, essa festa virou o Lezoramma, e Abbud (Ron Mustafaa) e Chris (Jesse Carere) acompanham Tea na expectativa de ver mulheres se beijando.

O elenco é composto por desconhecido, mas mostrou um bom trabalho. A trilha sonora também não se afastou muito da que foi usada no original britânico. Foi um bom episódio, mas todos os fãs da série já tinham assistido, então não foi uma surpresa. Vou continuar assistindo a série para descobrir o que eles iriam fazer. Desejo maior ousadia aos americanos.

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Na Inglaterra, o seriado está para começar sua quinta temporada. O retorno acontecerá em uma semana, dia 27. E como aconteceu entre a segunda e terceira temporada, todo o elenco principal é composto por uma nova turma de amigos. Veja o comercial que já está na internet.


Linkin Park - a honestidade da banda em Waiting For The End


Apesar de já não acompanhar a carreira da banda, de repente alguma música do Linkin Park ganha minha atenção. Pode até ser eco da minha adolescência (ouvi muito o Meteora em 2003), mas, na verdade, credito ao fato de serem ótimas canções, com alma, sinceras. Geralmente é possível perceber quando o compositor tenta escrever algo para fazer sucesso e quando ele realmente teve a inspiração honesta para compor aquilo por algum motivo.

Leave Out All The Rest do disco anterior, Minutes to Midnight (2007), fez isso comigo. E agora, é a vez de Waiting For The End, do último álbum da banda (A Thousand Suns, 2010), me surpreender. No rap que inicia a música, Mike Shinoda soa como um jamaicano, mas a surpresa vem mesmo com as primeiras linhas cantas pelo Chester Bennington. Sua voz e o instrumental me lembraram do Magnet, não uma canção específica, mas o universo sonoro e sensorial do projeto do norueguês Even Johansen. Crescente, a música se insinua intensa e melancólica como um desabafo.


Seja no cover acústico (Newton Faulkner) ou na gravação original (Kate Nash), Foundations é um pop viciante

Ontem, já indo dormir, vi no Multishow o cantor Newton Faulkner cantando uma música chamada Foudations. Originalmente, ela é da inglesa Kate Nash (composta em parceria com Paul Epworth), e está presente no seu disco de 2007, Made Of Bricks. Como a harmonia da música é bem simples (se não me engano, somente quatro acordes), o charme dessa versão é a percussão tocada entre os acordes no próprio kate nash corpo do violão e as mudanças ma forma como ele toca.



Não consigo parar de ouvir, cantar, tocar no violão e dedilhar no piano eletrônico essa música. Vício do momento. A gravação original da Kate também é muito boa.


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Artistas pop e seus monstros


Eu estava pensando em algo. Eu não sei o que a música pop americana vai oferecer esse ano, mas ano passado parecia que todo mundo estava enfrentando seus monstros. Ou pelo menos, lançando músicas com MONSTER no título. Os exemplos que lembro agora:

Lady Gaga - Monster


O Ne-Yo tenta (mais uma vez) ser o Michael Jackson no clipe de Beautiful Monster.


No seu disco póstumo (Michael, de 2010), o Rei do Pop canta com o 50 Cent em Monster.


Uma das últimas novidades do ano, o clipe de Monster, do Kanye West, gerou muita polêmica. Entretanto o clipe só consegue ser polêmico porque foi feito para ser, na tentativa de chamar atenção. Lady Gaga já tinha usado modelos mortas em Paparazzi. Semana passada saiu uma informação de que o Kanye West pediu ao artista responsável pela capa do disco que fizesse uma ilustração que teria que sofrer censura para ser o disco ser vendido em lojas mais conservadoras (como acabou acontecendo). Então, ele já tinha produzido outras opções de capa desde antes do acontecimento. Kanye West adora uma polêmica boba.

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