domingo, 20 de setembro de 2009

Novo clipe do KINGS OF COVENIENCE (Boat Behind) já está na rede


Já disponivel o clipe de Boat Behind, segunda faixa liberada do novo e terceiro disco Declaration Of Dependence. Boat Behind e Mrs. Cold (http://somosarranjostemporarios.blogspot.com/2009/08/kings-of-convenience-e-sua-e-nossa.html) foram lançadas simultaneamente como primeiro single (variando o local, uma delas é que está sendo trabalhada)
No clipe, Eiric e Erlend viajam com ótimas companhias que encontram no caminho e se juntam a eles como caronas. A direção ficou com o François Nemeta.



Essas novas duas faixas e algumas dos cds anteriores podem ser ouvidas no myspace dele. E note que no campo de Influências eles só citaram "joao gilberto and de lillos". Brinque com poder da música brasileira!

http://www.myspace.com/kingsofconvenience

(a imagem no início do post é a capa oficial do cd. Pela primeira vez, a namorada-esposa do Eirik não está presente junto com eles. Fico me perguntando se algo aconteceu entre eles - apesar de sempre ter achado estranho o fato dela estar na capa dos dois cds mesmo não fazendo parte do projeto)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ludov - Caligrafia (download do cd completo)


Umas das melhores coisas que surgiram com essa revolução do mercado fonográfico foi a liberdade que hoje os artistas detém. O Ludov, (facilmente) uma das melhores bandas alternativas do Brasil, lançou disco novo. Ele se chama Caligrafia e é composto por doze faixas na versão que está nas lojas. A banda colocou o disco para download no seu site oficial de forma gratuita. Além das faixas presente no disco, existem mais outras sete disponíveis. A Vanessa Krongold (vocalista da banda) declarou no Acesso MTV que eles consideram as 19 faixas como o disco completo (ao invés de tratar as faixas que não estão no cd físico como lado b). Recomendo baixar todas as faixas porque elas são muito boas, mas deixo aqui dica de algumas das faixas que mais gostei:

01-Luta Livre
05-Mecanismo ("minha preferida")
07-Reprise
08-O seu show é só pra mim
10-Não me Poupe ("chicobuarquiana")
16-O Passado
18-Desatar os Nós

http://ludov.com.br/musicas/

Clipe de Reprise, o primeiro single:

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pitty - Chiaroscuro (resenha faixa-a-faixa)


Uma das coisas mais irritantes que um artista pode dizer sobre novo disco e ainda não lançado é que ele será bem diferente dos anteriores, tanto na sonoridade quanto no discurso. É irritante porque (com apenas poucas exceções) quase sempre isso não é cumprido. Na audição do disco nada te causa surpresa, no máximo há o uso de alguns instrumentos diferentes e que muitas vezes nem chegam a alterar significativamente o som.


Quando a Pitty mencionou que existiam influências de tango, bolero, motown e rock dos anos 60 no terceiro disco de estúdio dela, eu não acreditei muito. “Provavelmente vai ser uma coisa mínima e pouco relevante”, pensei. Ledo engano. O Chiaroscuro é (mais) um passo à frente na carreia da roqueira baiana. Ela revelou para a revista Rolling Stone que tinha tanto para falar no primeiro disco, que o segundo foi como uma extensão dele, e que só depois de compor o Anacrônico ela sentiu o esgotamento de idéias. Ela tirou uns meses de férias para descansar e recarregar as baterias, e a inspiração voltou. Esse disco causa surpresa, mas não espanto, porque ainda é muito fácil perceber a identidade dela nas canções, mesmo mostrando lados antes desconhecidos.


Se no primeiro momento senti a falta do discurso e achei o disco menos pessoal por esse motivo, depois percebi que ele é o disco mais pessoal de sua carreira (até o momento, é claro). Ao invés de discorrer sobre idéias e formas de encarar e/ou entender a vida, nesse ela fala sobre ela mesma. Seu lado dramático (que ela havia confidenciado no programa Por Trás da Fama, apresentado pela Alex Lerner no Multishow) em Me Adora e Água Contida; a auto-percepção em A Sombra; a vida na estrada em Rato na Roda; a rotina em 8 ou 80; a crença na luta Todos Estão Mudos; o feminismo em Desconstruindo Amélia; e muito mais.


Nem vale a pena comparar o Chiaroscuro com o Anacrônico para saber qual é melhor. São projetos que retratam momentos diferentes. E são melhores por causa disso. Os dois são ótimos discos (assim como o Admirável Chip Novo também é) e mostram uma artista que não pretende ficar presa no ninho que construiu.


A ordem das faixas foi muito bem escolhida. Várias faixas parecem continuar a anterior. No entanto, o encarte traz Trapézio como a oitava faixa e Rato Na Roda como nona, mas no cd elas estão na ordem inversa. Será que a decisão final do set list trazia qual ordem?



Esse é o disco onde mais a Pitty explora seu lado cantora. Como o Eddie Vedder ou a PJ Harvey, ao vivo, a busca pela emoção é o ponto chave. Mas mesmo ao vivo é notório que ela se mostra cada vez mais segura e sabendo bem como expressar cada música. No disco há a exploração de outras zonas de sua voz (vide A Sombra) e utilização de muitas vocalizações e harmonias vocais (Me Adora, 8 ou 80). Ela pode não ser usada como exemplo de afinação como as cantoras Roberta Sá e Marisa Monte, mas mostra maior evolução do que qualquer cantora que eu possa lembrar.


Resenha faixa-a-faixa:


01- 8 ou 80: Começo bem dançante (mais strip-tease do que “pula galera!”... J). Conta sobre viver entre extremos. A letra é um pouco crua, mas convence. Refrão poderoso. Influência de Queens Of The Stone Age. Os vocais do fim da canção ratificam a desenvoltura como cantora.


02- Me Adora: “Também entrei numa de tango, o drama... A ‘cortação’ de pulso, acho do caralho”, declarou ela na entrevista à Rolling Stone. Some influências da Motown e castanholas(!). O resultado é uma canção pop perfeita com alma rock roll.


03- Medo: Depois de Miedo do Lenine (presente no MTV Acústico dele - e tem a participação da mexicana Julieta Venegas), qualquer música sobre o assunto fica numa situação difícil. Faixa pesada com citada de Marcel Proust. Lembra que o medo é “nocivo se paralisa”, mas bom porque significa afeição à você mesmo ou outrem.


04- Água Contida: Talvez a melhor do disco e também a que o melhor representa. Ótima letra e que gera rápida identificação. Possível música de trabalho. Melodia que remete ao tango, inclusive traz a participação do violinista Hique Gomez – metade do Tango e Tragédias (que participou do MTV Ao Vivo do Pato Fu, por exemplo). Guitarra catártica no refrão.


05- Só Agora: Canção de Ninar. Sutil, delicada, triste. Parece ter sido feita para o bebê que não teve (ela sofreu um aborto aos três meses de gestação). Aperta o coração ouvi-la cantar “sabe, serei seu lar se quiser / Sem pressa, do jeito que tem que ser” ou “Porque um dia, eu sei / vou ter que deixá-lo ir”, mas terminar repetindo “que eu nunca vou deixá-lo ir”. A mãe que se prepara para criar o filho pro mundo, mas ele não vem e ela percebe que ele sempre estará com ela.


06- Fracasso: Posso estar louco, mas me lembrou um Pato Fu mais pesado! O que é um elogio. Divertida. Já dá para imaginar a galera pirando nos shows cantando que “o fracasso lhe subiu à cabeça”.


07- Desconstruindo Amélia: Retoma o tema feminismo, que foi abordado no disco anterior na faixa Quem Vai Queimar?, mas nessa vai mais fundo no assunto. Dessa vez ela se sai melhor ao contar a história de uma personagem e assim colocar suas idéias.


08- Rato Na Roda: Parece tratar do mesmo tema de Brinquedo Torto, até você perceber as referências à vida de um músico na estrada. Aí a ficha cai. Cheia de energia. Referências ao livro Alice no País das Maravilhas, do Lewis Carroll. Momento The Mars Volta no fim da música.


09- Trapézio: Mostra evolução como letrista. Afinal das contas, uma música sobre um sonho e pensamentos sobre a farra na noite passada parecem matéria para algo clichê. E ela foge completamente disso. A abordagem do tema de forma descontraída e informal a deixa com cara de conversa gostosa entre amigos. Dá vontade de apertar o replay. Daria um belo clipe.


10- A Sombra: Lucidez e lugubridade escorrendo. Lânguido hino que versa sobre auto-aceitação completa. Ing e Yang.


11- Todos Estão Mudos: Umas das melhores do cd. Brado contra a apatia e acomodação geradas pela falta de esperança em conseguir gerar mudanças. Grande letra que não soa utópica ou inocente em nenhum momento. Martin, o guitarista, faz vocal de apoio no refrão.


Ela é roqueira o bastante para saber que não precisa se limitar a ele para produzir rock de verdade. Recomendadíssimo!


Britney também está cantando YOK da Alanis em sua turnê



Será que a Britney ouviu a versão que a Beyonce fez pouco tempo atrás e por isso decidiu fazer a sua? Dia 05 desse mês, ela cantou o clássico You Oughta Know da Alanis Morissette em um show. Observou o detalhe? CANTOU! Sim, ao vivo. Segundo o blogueiro Perez Hilton, foi a primeira vez que ela realmente cantou ao vivo nessa turnê.

para relembrar a versão da Beyonce:
http://somosarranjostemporarios.blogspot.com/2009/07/antony-canta-beyonce-e-beyonce-canta.html

O Akinator sabe em quem você está pensando... (site)


O esquema é simples. Você pensa em alguém famoso e começa a jogar. Ele vai fazendo perguntas simples ("É uma mulher?", "É cantora?"...) e você responde sim, não, provavelmente sim, provavelmente não ou não sei. E ele diz quem você está pensando. Ele acertou fácil a Alanis Morissette e a Fiona Apple, mas errou duas vezes até descobrir o Damien Rice (primeiro sugeriu o James Blunt e depois o Jamie Cullum), mas mesmo assim é impressionante. Quando ele não acerta você em a opção de continuar respondendo mais algumas perguntas.


O site é em inglês.


http://en.akinator.com/

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