Não posso deixar o ano acabar sem falar da Lana Del Rey. Um crescente sucesso, a cantora é prevista como um dos grandes nomes de 2012. Seu disco de estréia, Born To Die, será lançado em 31 de janeiro. Na verdade, esse é o primeiro disco de estúdio, mas já é o terceiro lançamento da Elizabeth Grant (nome real da artista). O primeiro foi um EP lançado com outro nome, Lizzy Grant. O segundo foi o EP Born To Die, já com o nome Lana Del Rey.
O que chamou a atenção das pessoas foi o clipe de Video Games (hoje, já com mais de 15 milhões de exibições). Esse clipe traz uma série de imagens melancólicas e uma poderosa canção acústica sobre um relacionamento amoroso. A própria Lana explicou que as imagens foram escolhidas por serem bonitas, não há um conceito por trás do clipe. Simplesmente, coisas que ela gosta.
Sobre a música, só tenho elogios. Sobre o clipe, algumas ressalvas. Pode até ser verdadeiro, mas Lana parece artificial. Como se estivesse tentando parecer uma mulher frágil, sombria e sexy. A atriz pornô Sasha Grey (vista também no filme Confissões de Uma Garota de Programa, do diretor oscarizado Steven Soderbergh) uma vez disse que o visual suicide girl é o novo “loira com seios grandes”. Lana não me convenceu na sua atuação.
Quando não está cantando, ela não parece muito inteligente. Quando questionada sobre seu trabalho, muitas vezes a resposta é a mesma: não é algo muito pensado, e sim, algo inconsciente.
Veja a participação de Lana cantando Video Games no Jools Holland. A imagem e comportamento despertam dúvida sobre a autenticidade da moça, mas o que dizer se ela consegue cantar assim ao vivo? Ao menos, uma cantora segura ela é. E a música é linda demais.
Ela cantou Chet Baker com o Mando Diao e é de deixar de boca aberta.
No clipe de Born To Die, ela está abraçada com seu amor em frente a uma bandeira americana, cantando em uma igreja entre tigres e em clima de paixão dentro de um carro. Até o trágico fim.
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