

Talvez a mais importante lição da relação mãe-filho seja o fato dela entender que ele é livre e tem que ser criado assim.
"Por que um dia eu sei/ Vou ter que deixá-lo ir".
Mas... E se algo acontece?
"Sabe, serei seu lar se quiser/ Sem pressa, do jeito quem tem que ser"
No caso, a gravidez da roqueira terminou antes do tempo. Ela teve um aborto espontâneo. Não existe uma forma de entender o tamanho do sofrimento de uma mulher ao ter que lidar com o fato de que seu filho está morto dentro dela. Devastador.
Nesse caso, a situação muda. Deixá-lo ir seria esquecê-lo. Nesse caso o certo é tê-lo sempre consigo.
"Agora, só agora/ Talvez você perceba/ Que eu nunca vou deixá-lo ir/
Eu não vou deixá-lo ir".
(...)
Dois anos atrás não seria nem possível imaginar uma canção ou clipe assim vindo da bahiana. Mas ela cresceu muito. Está mais livre. Delicada. Forte.
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