quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Pitty se reconstrói no clipe de Só Agora


Só Agora. Demorou mas chegou o terceiro single do terceiro disco da Pitty, Chiaroscuro. O diretor Ricardo Spencer capturou imagens intimas e pessoais da banda em meio a bolhas de sabão, aniversário de criança, família e amigos. Um ninho de proteção. Amor. Família, no seu maior sentido.


Talvez a mais importante lição da relação mãe-filho seja o fato dela entender que ele é livre e tem que ser criado assim.

"Por que um dia eu sei/ Vou ter que deixá-lo ir".

Mas... E se algo acontece?

"Sabe, serei seu lar se quiser/ Sem pressa, do jeito quem tem que ser"

No caso, a gravidez da roqueira terminou antes do tempo. Ela teve um aborto espontâneo. Não existe uma forma de entender o tamanho do sofrimento de uma mulher ao ter que lidar com o fato de que seu filho está morto dentro dela. Devastador.

Nesse caso, a situação muda. Deixá-lo ir seria esquecê-lo. Nesse caso o certo é tê-lo sempre consigo.

"Agora, só agora/ Talvez você perceba/ Que eu nunca vou deixá-lo ir/

Eu não vou deixá-lo ir".

(...)

Dois anos atrás não seria nem possível imaginar uma canção ou clipe assim vindo da bahiana. Mas ela cresceu muito. Está mais livre. Delicada. Forte.

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