
Um espaço de residência para opiniões, informações e questionamento sobre música, cinema, literatura - cultura pop em geral. Sem a intenção de encontrar ou definir a verdade sobre os assuntos, apenas pensamentos transcritos representando a opinião de uma pessoa em um determinado momento.
Ela já está gravando o sucessor do Sea Sew, seu debut lançado em 2008 depois da saída da banda do Damien Rice. Já tem um pequeno vídeo mostrando ela e a banda se preparando para ensair/gravar. Eu estou enganado ou é o Shane Fitzsimons, baixista do Damien, que aparece no momento 0:30s?
E esteve recentemente em turnê com o Jason Mraz nos Estados Unidos. Ele produziu vários Webisodes feitos durante essa turnê e o número sete é sobre a Lisa.
Em todos os shows dessa turnê, eles fizeram um dueto em Lucky (originalmente gravada pelo Jason com Colbie Cailat).
Eu fiquei um pouco decepcionado com o primeiro disco solo dela, mas quero ouvir esse novo. Se tiver pelo menos uma música como Teeth, já valerá a pena. A versão voz e violão é ainda melhor que a do cd (que também é MUITO bonita, mas acho que a simplicidade ficou melhor do que as orquestrações do cd) . Como essa no Other Voices:
A versão ao vivo que a Shakira fez para a música Islands do The XX no Glastonbury não funcionou muito bem. Mas, pelo que eu li, nem a versão da banda funcionou quando foi tocado num festival durante a tarde. É necessário um clima mais lúgubre, intimista.
Mas a Shakira não desistiu e gravou uma versão em estúdio e colocou no seu próximo lançamento, Sale El Sol/The Sun Comes Out. Agora, sim, ficou muito interessante. Mais acelerada, pop e próxima do universo musical da talentosa colombiana.
Sale El Sol/The Sun Comes Out será lançado amanhã.
Compare com a versão original:
Com essa nova música, ela ainda não voltou a demonstrar o grande talento que ela possui e estava presente nos seus dois primeiros CDs (Whoa, Nelly! e Folklore), mas ao menos não voltou com uma bobagem capaz de causar certa vergonha alheia, como Promiscuous Girl e Maneater do fraco (mas muito bem sucedido comercialmente) disco Loose (2006). Sinceramente, a canção é boba, mas consegue contagiar.
Parece que a nova onda pop é essa pegada clubber, e a Nelly não quis ficar de fora. Essa nova faixa tem um clima de preparação para sair para a balada. Não é tão poderosa quanto I Gotta Feeling, do Black Eyed Peas, mas como ninguém agüenta mais ouvir IGAF, talvez What You Want to Do assuma esse posto. Até a próxima canção chegar e também deixa para trás.
UPDATE: Devido a uma reclamação da DMC, tive que tirar o vídeo com o áudio da música, mas ele pode ser facilmente achado no you tube. Vai entender...
Revanche é o bom nome do ótimo disco da banda Fresno. Como toda boa revanche, aqui o material é crescente, catártico, amargurado, agressivo e sem censura. E doce, nos momentos certos. Como bem já disse a Alanis Morissette uma vez, a raiva é uma expressão covarde da tristeza – é mais fácil sentir raiva do que admitir que se está triste em relação à uma pessoa. Os momentos mais leves do disco injetam uma humanidade que sempre faz falta em discos de rock pesado - que falam tanto sobre esses sentimentos.
A noturna sonoridade é adornada com guitarras altas e ocasionais sintetizadores claustrofóbicos que não se assemelham, mas tem momentos de analogia ao Nine Inch Nails. Ou mais precisamente, a sonoridade se aproxima muitas vezes do Muse e do 30 Seconds To Mars.
Além da já resenhada canção título, alguns dos pontos altos do disco são:
Die Luge
O não uso de falsetes tira a melodia do caminho mais óbvio. Os vocais (seja quando graves ou agudos, agressivos ou suaves) do Lucas Silveira são um dos atrativos do disco porque ele sempre foi afinado, mas agora se mostra mais livre das influências de outros cantores e clichês do seu estilo musical.
Relato de Um Homem de Bom Coração
“Eu procurei, jurei que não iria mais falar de mim/Porquê eu achei que eu tinha outras historias pra contar.”
“... mas eu sou assim, eu tenho tanta historia pra contar.”
Quando Crescer
É a balada de piano que todo disco de rock tem. A agressividade sede espaço para a vulnerabilidade e um arranjo de cordas muito bem conduzido.
Se Você Voltar
Canção original, mas bem podia ser uma versão de alo escrito pelo Rivers Cuomo para a sua banda, o Weezer. Divertida, porque a letra é séria, mas a guitarra quase funkeada e os coros anos 70 nunca deixam o climar ficar tenso. Dá até para dançar!
Canção da Noite
Termina o disco e reveka que o nome da banda deveria ser menos relacionado ao NX Zero e mais ao dos goianos do Violins – aconselho a audição do apaixonante Grandes Infiéis, de 2005. O coro dessa música encontra ecos no da estupenda Ok Ok (ouça AQUI), faixa final do disco mencionado do Violins.
Recomendo a audição do Revanche porque além de ter gostado dele, porque acho importante que formemos nossa opinião. Você pode até não gostar, mas que seja SUA opinião, não pelo preconceito imposto.