“E, desde então, essa abstinência...
Por tanto tempo achei que era carência”
Jogue fora seus preconceitos. E ouça com atenção. Essas guitarras altas e sem medo de assustar os mais conservadores, esse baixo preciso e essa bateria pesada são da música Revanche da... Fresno. Em um momento meio Muse, os gaúchos provam que não merecem ser jogados no infame saco de bandas emo. Bandas que são odiadas por pessoas que, diga-se de passagem, nem sabem o que significa emo. Para elas, emo mão algo é relacionado a emocore, ou seja, hardcore com letras sobre sentimentos; mas sim, emo é como sinônimo de franjinha, olho pintado, vontade de sentir vítima do mundo e outras características (preste atenção que nenhuma das características descreve a música em si) que qualquer pessoas que tenha um mínimo de conhecimento musical sabe que faz parte do movimento gótico.
Revanche mostra toda a testosterona que a banda já foi acusada de não ter. E os versos são íntimos, vuneraveis, masculinos. Uma das melhores músicas do ano? Acho bem possível.
“São muitos enredos
Enrolados e embriagados como nós
Tão a sós”
Foi deles o melhor show do VMB 2010. Eles misturam Redenção, (agri)doce pop perfeito Deixa O Tempo e terminarão com a força bruta de Revanche. A competência da banda ao vivo é marcante.
Vou baixar o disco novo para ver como está. Tomara que tenha mais músicas como essas.
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