No mais recente episódio do Zoombido, programa de música sobre composição/ compositores apresentado pelo Paulinho Moska, a baiana falou sobre como tentou novas formas de se expressar. Afirmou que seria mais fácil continuar fazendo o que tinha feito no primeiro disco porque sabia que assim continuaria sendo bem sucedida, além que não seria difícil continuar nesse caminho. Mas não é o que ela deseja como artista. Hoje, ela busca outras formas de dizer as coisas -por exemplo, sendo mais subjetiva- e quer falar sobre outros assuntos.
Depois do programa fui ao Orkut aproveitar esse acontecimento para questionar como foi que o Moska acabou tocando em uma das músicas (Temporal) do primeiro cd da Pitty (Admirável Chip Novo). Já procurei muito e nunca encontrei nada sobre o assunto. Mas lá tive uma bela surpresa. Descobri que a cantora tem agora um projeto paralelo junto com seu guitarrista (Martin Mendezz) chamado Agridoce. Agridoce é um bom nome para um projeto de rock? Não. Mas não é ótimo para um de folk? Sim. Esse é o caso.
Eles desligaram as guitarras, foram ouvir Nick Drake, Elliot Smith, Leonard Cohen, Jeff Buckley, e o resultado é chamado por ele como fofolk, ou seja, um folk fofo. Violões, piano, vocais deles dois e uma boa dose de melancolia. Sou só que acho ou a Pitty se torna cada dia mais instigante, interessante e merecedora de todo o sucesso que ela tem? Quando mais eu escrevo dessas novas facetas dela, mais facetas surgem. Essa complexidade me encanta.
No Zoombido, ela também confessa que acha hoje que rock é muito mais um estilo de vida e de pensamento-posicionamento do que um som com guitarras distorcidas. Concordo com isso, o rock sempre teve uma forte tendência à transgressão, mas se todo mundo segue o mesmo caminho, como isso pode ser chamado verdadeiramente de transgressão? Agridoce e toda sua falta de intenção de chocar é que pode mesmo ser visto como uma grande transgressão para a roqueira. Projetos paralelos servem exatamente para que o artista possa entrar em contanto com lados que não são tão visitados normalmente, e isso só deixa a projeto "principal" mais forte. Por enquanto, só Dançando foi liberada para audição, mas ela disse que viram mais músicas desse projeto. Aguardemos as outras músicas!
http://www.myspace.com/somagridoce
Depois do programa fui ao Orkut aproveitar esse acontecimento para questionar como foi que o Moska acabou tocando em uma das músicas (Temporal) do primeiro cd da Pitty (Admirável Chip Novo). Já procurei muito e nunca encontrei nada sobre o assunto. Mas lá tive uma bela surpresa. Descobri que a cantora tem agora um projeto paralelo junto com seu guitarrista (Martin Mendezz) chamado Agridoce. Agridoce é um bom nome para um projeto de rock? Não. Mas não é ótimo para um de folk? Sim. Esse é o caso.
Eles desligaram as guitarras, foram ouvir Nick Drake, Elliot Smith, Leonard Cohen, Jeff Buckley, e o resultado é chamado por ele como fofolk, ou seja, um folk fofo. Violões, piano, vocais deles dois e uma boa dose de melancolia. Sou só que acho ou a Pitty se torna cada dia mais instigante, interessante e merecedora de todo o sucesso que ela tem? Quando mais eu escrevo dessas novas facetas dela, mais facetas surgem. Essa complexidade me encanta.
No Zoombido, ela também confessa que acha hoje que rock é muito mais um estilo de vida e de pensamento-posicionamento do que um som com guitarras distorcidas. Concordo com isso, o rock sempre teve uma forte tendência à transgressão, mas se todo mundo segue o mesmo caminho, como isso pode ser chamado verdadeiramente de transgressão? Agridoce e toda sua falta de intenção de chocar é que pode mesmo ser visto como uma grande transgressão para a roqueira. Projetos paralelos servem exatamente para que o artista possa entrar em contanto com lados que não são tão visitados normalmente, e isso só deixa a projeto "principal" mais forte. Por enquanto, só Dançando foi liberada para audição, mas ela disse que viram mais músicas desse projeto. Aguardemos as outras músicas!
http://www.myspace.com/somagridoce
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