Semana passada, Avril Lavigne estreou What The Hell, single do seu ainda não lançado quarto disco, no no Dick Clark's New Years Rockin' Eve.
Nessa semana, sabe-se lá como, apareceu no You Tube um nunca lançado clipe de Mobile, faixa do debut da cantora canadense.
Oito anos separam as músicas e as comparações surgem naturalmente. Roqueira de verdade, ela nunca foi, mas no início o pop-rock que ela fazia até podia ser chamada de rock. Hoje, seu Pink-pop-punk-bubblegum é tão pop que mesmo as várias guitarras não escondem isso. Caso as guitarras de What The Hell fossem trocadas por sintetizadores, a faixa poderia ser incluída no novo disco que a Britney está para lançar – e que está sendo produzido pelo Dr. Luke e Max Martin, que trabalharam com Avril no disco anterior dela, The Best Damn Thing (2007).
O primeiro disco da Avril (Let Go, 2002) foi um grande sucesso. Para o segundo disco, Under My Skin (2004), ela assumiu forte a composição trabalhando com, principalmente, a Chantal Kreviazuk e Evan Taubenfeld (na época, o guitarrista da banda). O disco é mais confessional e íntimo. Transparecia a vontade de crescer e encontrar seu próprio caminho. Esse disco também foi bem sucedido, mas não com o fenômeno do primeiro.
No terceiro, ela deu um grande pulo para trás ao voltar a forjar uma atitude “punk” e atrevida. Ironicamente, a cantora de 22 anos já estava casada. Goodbye Lullaby, seu quarto disco e que será lançado dia 8 de março, foi muitas vezes descrito como um disco de sonoridade acústica e bem diferente do trabalho anterior. Mas What The Hell soa exatamente como as faixas do The Best Damn Thing.
Teremos que esperar para descobrir se o novo disco é realmente como ela descreveu ou se mais uma vez temos um artista descrevendo um álbum e entregando outro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário