
A Mulher Invisível já foi visto por mais de 2 milhões de pessoas e conta a história de Pedro (Selton Mello) que é largado pela mulher depois de muitos anos de um relacionamento feliz. Ele entra em depressão, até que um dia Amanda (Luana Piovani) literalmente vai bater na porta do seu apartamento. Ela a mulher perfeita para ele (e para quase todos de nós, vamos ser sinceros), mas não existe. O filme ganha muitos pontos por não ter uma história linear onde você sempre consegue saber o que irá acontecer. Como o ótimo filme que é, entende que a história é mais engraçada se o espectador se importa com os personagens e a comédia pode utilizar o drama para se tornar mais completa e apreciável.
O filme foi escrito e dirigido por Claudio Torres, e é um filmaço. Não fica devendo nada às super produções de Hollywood. A única ressalva é que a trilha incidental lembra muito de filmes americanos da década de 60 e 70, e há muito uso de canções em inglês - o que é normal em filmes brasileiros, infelizmente. Nada de anti-imperialismo, apenas acho justo que o cinema nacional privilegie a música nacional! Mas fico até culpado de falar isso quando lembro da cena onde toca Al da Estela Cassilatti porque eu sou viciado nessa música desde que tive o prazer de ouvi-lá no seriado Alice, da HBO. Ouve aí:
Estela Cassilatti – Al (clipe)
Além do Selton e da Luana, também no elenco: Fernanda Torres, Vladimir Brichta, Maria Manoella.

Divã mostra uma mulher que deve ser uma paciente bem atípica num consultório de um analista. Ele está feliz e sem nenhum grande problema, mas decide ir conversar com um profissional. Durante o tempo que acompanhamos no filme vários acontecimentos serão assuntos de suas conversas, mas diferente do que possa parecer, o filme acontece mais fora do que dentro da sala do analista. Um filme muito divertido - o que não é difícil tendo a maravilhosa Lília Cabral como atriz principal - e muito mais interessante do que o trailer (clichê) faz parecer. Um roteiro muito bem escrito e com texto enxuto. Os personagens Gustavo (José Mayer),o marido, e Mônica (Alexandra Richter), a melhor amiga, são os dois principais pilares da vida e história da Mercedes.
O filme tem algo de Almodóvar em relação a ser uma tragicomédia onde a história sai do riso para o choro sem avisos ou preparação, assim como acontece na vida real. Divã foi visto por mais de por mais de 1,5 milhão de pessoas.
O fim do filme já deixa claro que haverá uma parte 3. Sim, nós também temos nossas franquias de filme! Uma ótima novidade.
E veja que eu ainda nem falei de À Deriva ou Os Normais 2 (que chegas aos cinemas dia 28 desse mês)...
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