
Parece mesmo que o Biophlia será um disco mais próximo do Vespertine (2001). Dez anos atrás Björk lançou seu quarto disco com sonoridade gélida, experimentações minimalistas e muita introspecção sendo extravasada. Sempre penso no Homogenic (1997) como um disco onde ela fala alto o que pensa, e no Vespertine como o disco no qual ela te chama de lado e conta segredos ao seu ouvido como a mesma intensidade. Yin Yang.
Como Hidden Place, Cocoon e Generous Palmstroke (lado B do Vespertine), Vírus (nova música que estará presente do disco Biophilia) é uma declaração de amor intensa e passional. Microbeats e xilofone embalam esse conteúdo apaixonado.
"Como um vírus precisa de um corpo / Como o tecido mole se alimenta de sangue / Algum dia te encontrarei, um dia estarei lá"
(Like a virus needs a body / As soft tissue feeds on blood / Some day I'll find you, one day I'm there).
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