quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Utada (Hikaru) – In The Flesh (turnê americana)


A cantora japonesa mais legal que conheço finalmente está fazendo a turnê do seu segundo disco americano, This Is The One. Quando Exodus foi lançado em 2004, não houve turnê. Apesar desse novo disco não ser tão bom quanto os japoneses ou o Exodus, ela foi ao menos honesta ao dizer que esse é sim um disco mais comercial em vez de fingir que esse é todo seu potencial - que é o que faz todos os artistas que lançam um disco mais voltado para tentar chegar às paradas de sucesso. Para um disco de uma cantora e compositora tão talentosa, TITO é decepcionante. Como um disco de pop é brilhante. Sexy (ouça Poppin), divertido (On and On), simples nas letras (Apple and Cinnamon) e com boas melodias (This One (Crying Like a Child, Merry Christmas Mr. Lawrence - FYI). Se o sucesso ajudar na carreira internacional dela e com isso ela tenha mais tempo e oportunidades para compor mais em inglês, Tudo bem. Novas canções com Kremlin Dusk e Devil Inside (faixas do Exodus) são sempre bem vindas.

Não tem show no momento que eu gostaria de ver mais do que esses da turnê In The Flesh. O set list tá lindo, misturnado canções dos dois discos em inglês com algumas gemas pop do seu repertório japonês (como Sakura Drop - que é a ultima musica é tocada nesse vídeo).Como pode ser no vídeo, ela está cantando Passion na turnê e no meio da canção começa passa a cantar Santuary, que é nome da versão em inglês da mesma música. Ambas as versões foram canção tema do jogo Kindgom Heart 2 da Square.Ela também compôs a música tema do primeiro Kindgom Heart (Hikari, em japonês, e Simple And Clean, em inglês).



Uma dica para quem desejar se aventurar no universo singular da música japonesa, nada melhor do que o Deep River da Utada hikaru para isso. Esse é o clipe de Sakura Drops, faixa desse terceiro disco da Utada e a primeira música que ouvi dela.


A canção que dá nome ao disco.

E a mais dançante.



Agora em ingles. You Make Me Want To Be A Man

Kremlin Dusk

Uma curiosidade é que ela é conhecida como uma cantora japonesa, mas na verdade ela nasceu nos Estados Unidos e viveu lá até o começo de sua adolescência. Ele gravou um disco em inglês que acabou chamando atenção de produtores japoneses que queriam saber se ela sabia falar e escrever em japonês. Ela sabia, e assim começou a história dessa cantora e compositora japonesa. Ela nasceu em Nova York, assim como a Bebel GIlberto (que mesmo assim é sempre mencionada como uma cantora brasileira) e a Julieta Venegas (mencionada como uma cantora mexicana), mas no fim das contas o que importa é a identidade do artista e não o exato lugar onde nasceu. A cultura é o que se mostra na arte.

Um comentário:

  1. Adorei a matéria sobre ela! Sempre bom saber que existem pessoas que divulgam esse tipo de música. E Utada é a minha cantora favorita!

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