

Mas a letra em si é muita boa. Ele até consegue falar de masturbação de forma femenina,sexy e delicada.Essa é uma das novas faixas do The Fame Monster, disco que traz todas as músicas do The Fame mais oito novas canções. Em Alejandro ela faz uma aproximação com o mercado latino. Da mesmíssima forma que a Britney Spears (em Mmm Papi) e a Rihanna (em Te Amo), o resultado é preguiçoso e fica limitado a pouquíssimas palavras em espanhol. Mas a canção diverte.
Speechless é talvez a melhor do disco. Uma Power balada realmente grudenta. Se você curtiu essa faixa, não deixe de ouvir o maravilhoso American Doll Pose da genial Tori Amos. Você vai adorar.
O porquê de essas novas canções virem como um segundo disco bônus do The Fame fica evidente já na primeira audição. A sonoridade é a mesma do disco. Como ele surge com um acréscimo ao The Fame, isso não é um problema, mas seria um grande se essas canções fossem de um novo disco. Nas novas canções, as edições de sons e timbres usados lembram um pouco a dos dois últimos discos de estúdio da Britney - e não o que o Timbaland faz (ele disse que a Gaga estava roubando o estilo dele, como se ele tivesse inventado algo... e nem é uma reclamação plausível porque ela é uma das poucas figuras do pop americano que não foram Timbalizadas). Cada vez mais auto-reverente, ela repete algumas vezes o conhecido “Ga-ga” em algumas música e expressões com “free bitch”, por exemplo, aparece em mais de uma. Mas como esse é um disco conceitual, essas coisas acabam mais o reforçando do que soando como falta de criatividade.
É só ela não se levar a sério demais, que o futuro parece realmente muito longo e promissor para Gaga.
ps: E para fechar o ciclo, a Cláudia já disse que quer abrir os shows que a Lady Gaga fara no Brasil esse ano.